O Que é Bullying? Como os Pais podem Ajudar os Filhos?
A prática de perseguição e de pressão psicológica entre alunos e professores sempre foi comum nas escolas, mas nos últimos tempos, esses comportamentos maléficos no meio escolar e laboral passaram a ser conceituados como bullying.
O ato de satirizar e menosprezar o colega na escola, na faculdade e até mesmo numa empresa, tem sido considerado como uma anormalidade na convivência social entre as pessoas podendo revelar ou gerar problemas psicológicos nos indivíduos.
O bullying
Uma implicância de cunho pessoal, colocar apelido ruim na
pessoa, perseguir, alimentar conflitos e agressões físicas são os principais
exemplos da prática de bullying.
Esses conflitos, em conjunto, podem revelar problemas
psicológicos e comportamentais no indivíduo que pratica os atos conflituosos e
gerar doenças mentais na vítima, mesmo que, a princípio, a doença seja
assintomática.
Mesmo que o assunto tenha ganhado relevância nas reuniões de
pais e professores, na mídia de massa e nas mesas de autoridades, o tema ainda
gera dúvidas entre estudantes, pais e professores.
Atualmente, essas situações negativas nos relacionamentos
sociais, principalmente, na área escolar e familiar, devem ser combatidas e
receber acompanhamento por parte dos pais, responsáveis e gestores escolares.
O bullying escolar
O termo tem origem no idioma inglês e significa o ato de
perseguir o outro de forma repetida para gerar constrangimento moral,
sofrimento psicológico e físico.
Quando essas atitudes são praticadas na escola, ele é
conceituado como “bullying escolar”. Pode atingir alunos, professores e
funcionários de escolas.
Mas, as atitudes ocorrem, principalmente, entre alunos e, em
certos casos mais acentuados podem terminar em brigas, suspensões e até em
morte.
Em determinados casos, estudantes tomam a decisão de mudar de
escola ou de faculdade para se livrar de um colega ruim ou de um professor que
sempre o persegue e prejudica.
O fator emocional
Um dos piores sintomas do conflito e da perseguição é o medo
e a perda no desempenho escolar. Os pais devem ficar atentos ao fato da criança
e do adolescente se isolar demais e não querer ir a escola.
Outros sintomas devem ser observados como falta de
concentração, semblante triste e dificuldade para se expressar.
Consequências físicas
Quando as perseguições se transformam em conflitos e
agressões físicas, o indivíduo pode chegar em casa com marcas no corpo e até
contusões severas.
Dependendo do fato, a vítima e seus responsáveis devem
procurar a direção da escola, a secretaria de educação e na última instância a
delegacia de polícia para dar queixa contra quem praticou a violência.
A difamação pública
A perseguição escolar pode também envolver a difamação moral
da criança e do adolescente nas instalações da escola, na rua onde ela mora e
até mesmo nas redes sociais como forma de tentar ridicularizar a pessoa.